Como os antigos já estão carecas de saber, nunca se deve introduzir um sapo num recipiente com água fervente, este se assustará e saltará para fora do dito recipiente, a fim de não se queimar.
A forma correta de fazê-lo é introduzir, o batráquio, gentilmente no recipiente com água à temperatura ambiente e ir aumentando a temperatura da água gradualmente até que esta atinja os 100ºC. O referido anfíbio acabará por ser cozido sem sair do recipiente.
Da mesma forma estamos sendo ceifados dos nossos direitos: lenta e gradualmente. Temos hoje uma geração de Auditores-Fiscais que labutaram sob a égide de Regimentos Internos em que o seu cargo nunca foi sequer citado e que, apesar de serem legalmente a autoridade administrativa e fiscal do órgão, não sabem o que é emitir um despacho sem um “de acordo” e efetuar um lançamento sem um MPF.
O projeto de regulamentação do regime de previdência complementar que visa concretizar a perda dos direitos previdenciários; o retorno do velho discurso do “eficientismo” no serviço público, com o foco na cobrança de metas quantitativas (leia-se financeiras) em detrimento da justiça fiscal; além do retorno da discussão do projeto de demissão sumária daqueles que tiverem um desempenho entendido como "insuficiente"; indubitavelmente, revelam uma conjuntura em que a temperatura da água está se elevando.
O problema é que à medida que foram sendo retirados os direitos, foram também sendo silenciadas as vozes que incomodavam ao poder vigente. Os que destoavam da maioria que acabou por se habituar e entender como normal a situação extrema em que nos encontramos foram cooptados ou, pior, estão cansados de gritar: - “O rei está nú!”
Talvez por isso, mesmo nestas águas em ebulição, o silêncio atual seja tão ensurdecedor.
Por mais inútil e absurdo que possa parecer, eu ainda acredito que devamos reagir e resistir..... sempre.
A forma correta de fazê-lo é introduzir, o batráquio, gentilmente no recipiente com água à temperatura ambiente e ir aumentando a temperatura da água gradualmente até que esta atinja os 100ºC. O referido anfíbio acabará por ser cozido sem sair do recipiente.
Da mesma forma estamos sendo ceifados dos nossos direitos: lenta e gradualmente. Temos hoje uma geração de Auditores-Fiscais que labutaram sob a égide de Regimentos Internos em que o seu cargo nunca foi sequer citado e que, apesar de serem legalmente a autoridade administrativa e fiscal do órgão, não sabem o que é emitir um despacho sem um “de acordo” e efetuar um lançamento sem um MPF.
O projeto de regulamentação do regime de previdência complementar que visa concretizar a perda dos direitos previdenciários; o retorno do velho discurso do “eficientismo” no serviço público, com o foco na cobrança de metas quantitativas (leia-se financeiras) em detrimento da justiça fiscal; além do retorno da discussão do projeto de demissão sumária daqueles que tiverem um desempenho entendido como "insuficiente"; indubitavelmente, revelam uma conjuntura em que a temperatura da água está se elevando.
O problema é que à medida que foram sendo retirados os direitos, foram também sendo silenciadas as vozes que incomodavam ao poder vigente. Os que destoavam da maioria que acabou por se habituar e entender como normal a situação extrema em que nos encontramos foram cooptados ou, pior, estão cansados de gritar: - “O rei está nú!”
Talvez por isso, mesmo nestas águas em ebulição, o silêncio atual seja tão ensurdecedor.
Por mais inútil e absurdo que possa parecer, eu ainda acredito que devamos reagir e resistir..... sempre.
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