
A equivocada política econômica brasileira conduzida com base neste modelo de metas de inflação faz com que qualquer crescimento da inflação, não importando a origem, “exija” o aumento de juros.
Essa tal política fez com que o COPOM se visse “obrigado” a disparar o gatilho dos juros seguidas vezes durante o primeiro semestre, elevando de 10,75% para 12,5% a taxa Selic.
O 'congelamento' dos salários de grande parte do funcionalismo resultante do não reajuste, servirá para elevar o superavit primário, o que num português claro significa aumentar o volume de recursos que serão drenados para o setor financeiro.
Provavelmente prevendo que tal política geraria margem ao início de um debate mais amplo a respeito das reais prioridades do governo, resolveram dar meio passo atrás e recuaram os juros em 0,5%. Curiosamente, o mesmo percentual que haviam avançado na penúltima reunião do COPOM.
Ou seja, foram colocando bodes e mais bodes na sala e, espertamente, resolveram tirar o último.
E, falando em bodes, os ministros e servidores do Supremo Tribunal Federal, representados pelo presidente Cezar Peluso, foram bastante claros em dizer que não aceitarão ser “bodes expiatórios”e o governo, aparentemente, recuou.
Diante deste mesmo cenário, a nossa categoria ainda não "desamarrou o bode" e continua letárgica, acompanhando o ritmo ditado por nossos representantes.
Se reajustarem os vencimentos dos servidores do judiciário, como tudo faz crer, e cumprirem com o que nos foi prometido, ou seja, não nos derem nada... isso vai dar bode ou iremos pagar o pato caladinhos?
Sou de opinião que deve ser divulgado o nome do autor dos textos publicados no blog....
ResponderExcluirRealmente vai dar um bode danado. Pena que é o cabritinho que eu comprei.
ResponderExcluirRicardo, o texto foi feito a várias mãos.
ResponderExcluirSerá mesmo que a maioria da categoria está insatisfeita com o salário atual, ou melhor, será que está tendo problemas financeiros com o salário atual? Aparentemente, não. Porque se estivesse a mobilização estaria maior e esse estado letárgico parece indicar que pagaremos o pato caladinhos sim. Ou será que não???
ResponderExcluirParece que a classe está meio traumatizada com o corte do ponto da última paralisação.
ResponderExcluirO anônimo que comprou um cabritinho só poder ser o Fábio Azevedo da DRF Sete Lagoas. Piadinha pronta. Quando viu o título deve ser g... perna abaixo. Só falta ele explicar direitinho o real motivo da compra. Mas que o cara anda com um sorriso estranho,há isso anda.
ResponderExcluirNão foi eu Filipão que postou esta piadinha pronta, meu caro colega de sala. Boas férias.
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