Há alguns anos atrás, no interior do Rio Grande do Sul, não haviam estradas, não haviam caminhões. As distâncias eram longas! Então para serem conduzidos ao matadouro os bois eram “tropeados” dias e dias pelas estradas de terra. Comendo poeira, com fome e sede!
Alguns poucos tropeiros, com seus cavalos e seus cães conduziam centenas de bois para o matadouro...
E eles iam calmamente, sem se revoltar, sem lutar, mesmo que o máximo castigo que pudesse ser obtido com sua revolta fosse o mesmo que com certeza já os aguardava ao final daquela jornada. A morte!
É assim que venho me sentido ao ler notícias sobre o famigerado projeto de lei 1992/2007: Caminhando a passos lentos para o desmantelamento de nossa categoria!
E hoje, quando ainda podemos fazer alguma coisa, assistimos indiferentes a marcha desse projeto, como se não se tratasse do nosso futuro! Como se não se tratasse, talvez, do mais grave ataque a nossa categoria já perpetrado.
Apenas lemos as manchetes e continuamos calmamente trabalhando! Porque será que estamos tão inertes? Do que será que temos medo?
Amanhã, certamente, sendo o PL aprovado, quando estivermos a sofrer as consequências de sua aprovação, certamente haveremos de pensar...porque fizemos tão pouco? Porque não lutamos? Mas ai já será tarde! Inês é morta!
EXCELENTE TEXTO! VALEU, COLEGA VERINHA!
ResponderExcluirMUITO OPORTUNO ESTA REFLEXÃO!
ABS,
ZAZÁ