domingo, 17 de julho de 2011

MEU PIN CAIU (INTERMEZZO)

Marcelo Lettieri
Cabe-nos aqui fazer um CONTRAPONTO.
  
Por mais divertidas que sejam as postagens do nosso colaborador Helder Gondim, este blog é um veículo de divulgação de ideias políticas, que tem por objetivo, repetimos, a divulgação de ideias políticas e não apenas divertir os colegas com fatos pitorescos. E é exatamente de ideias políticas que trata esta crônica que vocês leram a primeira parte _ a autor promete mais duas para breve.
  
Mesmo não concordando integralmente com todas as ideias do nosso colaborador, como a implicância dele com o “terno-gravata-pin”, achaques de velho; a ironia do trocadilho entre o Pin, simbólico totem de status, e a queda do Pin virtual, real, demonstração de desprestígio da Autoridade de nossa categoria, remete-nos a pensar no que realmente sejam os nossos problemas: se o parecer ou o ser Autoridade. E esta é uma das maiores preocupações políticas de nossa Oposição Unificada.
  
Nada no post parece ser ao acaso, embora nos faça rir. E lembramos que o riso é a característica exclusiva do homem na Criação e a expressão máxima da inteligência humana. A participação da personagem coordenador da Copei na história é a oportunidade usada pelo cronista em mostrar a submissão, mesmo da autoridade hierárquica, ao sistema, leva-nos à conjectura da submissão da própria Copei no uso restrito de ferramentas _ como o das redes sociais no trabalho de investigação _ imposto pela Cotec.


Aproveitemos então a descarga emotiva proporcionada pelo riso para, de mente aberta e tranquila, refletir sobre as coisas que temos razão para nos preocupar seriamente.

4 comentários:

  1. ZAELITE DANTAS TEIXEIRA18 de julho de 2011 às 03:02

    MUITO BEM!!! COLEGA LETTIERI...CONCORDO PLENAMENTE COM A SUA ANÁLISE.
    UM ABRAÇO,
    ZAZÁ

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  2. Prezada Zaelite,
    Vi que preza as visões em contraponto, ou seja, privilegia a diversidade de olhares sobre um mesmo fenômeno. Assim, considere a oportunidade de relatar-me suas visões a respeito dos desafios da RFB para os próximos dez anos. Quais são as oportunidades, ameaças, em que devemos nos manter como somos, em que devemos mudar para os próximos dez anos e por aí vai...

    O objetivo é aproveitar, mantendo o sigilo da fonte e de forma agrupada, em trabalho estratégico que estamos desenvolvendo na RFB.
    Abraços!
    Galazzi

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  3. Colega Galazzi,
    Não sei onde você está lotado. Mas seu lugar é na alta cúpula da RFB. Suas preocupações com o longo prazo são admiráveis e revelam um talento estratégico ímpar em nossa organização. Conte-nos mais de seus planos, o que você almeja para a Receita e qual deva ser nosso relacionamento com outras esferas de poder. Temos leitores importantes em altos cargos que podem beber um pouco desta sabedoria que parece emanar de suas sábias palavras.

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  4. Almejo a RFB como instituição de Estado, compondo com governos, mas totalmente independente deles, e referência primeira a ser ouvida e considerada e a influenciar fortemente no que diz respeito à conformação do Sistema Tributário Brasileiro.

    Almejo os Auditores como autoridades de Estado, com remuneração digna assegurada, na ativa e na inativa, atrelada a membro de poder, de forma que não haja necessidade de discussão salarial com governos, pois não admito a autoridade de Estado que arrecada os recursos para a União ter que fazer greve, discutir salários com governos. Por outro lado, almejo os Auditores comportando-se como autoridade de Estado e responsável a perseguir sempre em qualidade e quantidade o interesse público que dele se espera.

    Saudações!

    Galazzi

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