domingo, 24 de julho de 2011

"...me inclua FORA DESTA..."

dinoW.gif (14439 bytes)Uma discussão que permeia qualquer disputa eleitoral é a que trata da Democracia. Democracia nos empolga, fascina. Falar que vivemos numa Democracia nos empolga porque justifica a veleidade de que NÓS é que mandamos. Fascina-nos pensar que, tendo eleito representantes para exercer o poder, quem manda somos nós, mesmo que indiretamente.

A Democracia representativa, esta que prevalece no ocidente com partidos políticos, parlamentos, eleições periódicas, justifica-se pela impossibilidade prática da democracia direta para o governar uma nação. Mas todos sabemos das imperfeições, corrupção, dubiedade, mora, ineficácia sistémica.

Para a condução de uma organização menor, um condomínio por exemplo, as vantagens da democracia direta aparecem óbvias, mesmo sabendo que na maioria das reuniões do meu condomínio, a maioria dos condôminos prefira não aparecer deixando um pequeno grupo decidir por ela. A não ser quando o assunto é divisão de vagas de garagem extras, ninguém comparece.

E em um Sindicato?

3 comentários:

  1. Bom dia, colegas/amigos!

    Crê-se que a democracia se divide em dois grandes ramos: a representativa e a participativa.

    A representativa resume-se a deixar, por conta dos eleitos, as decisões, as propostas, sem que haja cobranças dos filiados, priorizando-se atitude passiva.

    Já a democracia participativa avança na participação com propostas, idéias e sugestões nas Assembleias, nas Comissões, com cobrança de ações e de resultados, enfim, priorizando-se atitude mais ativa.

    Cremos que a participação é importante, pois apostarmos somente na representação deixa, a pouquíssimos, decisões muito importantes, o que resulta em acusações posteriores aos mesmos por prováveis falhas, numa atitude passiva.

    Não raro, em nossa categoria, a atitude ativa (participativa) é considerada provocação, tumulto e revolta, numa visão distorcida da realidade.

    Abraços e saudações sindicais,

    Cynthia P. Prada

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  2. Cynthia,

    realmente estão tentando desmoralizar todas as instâncias sindicais participativas, principalmente o Conaf e as Plenárias. Mas não acredito que seja uma visão distorcida da realidade, mas sim uma ação deliberada.

    Para quem teme a democracia e para quem quer administrar sem o contraditório tais instâncias são ameaças constantes. Esvaziar a importância e/ou poder das instâncias sindicais é portanto, ao meu ver, uma política.

    Caso tudo estivesse correndo a mil maravilhas, esta política do "deixa que eu chuto" seria imbatível. A categoria teria quem trabalhasse na defesa de seus direitos e na conquista de melhores condições, enquanto os colegas se preocupariam tão-somente em trabalhar. Perfeito.

    O problema é que, apesar de todas decantadas pseudo-vitórias, nossa atuação sindical tem sido pífia e se nada mudar, a tendência é a total decadência do nosso cargo.

    um abraço,

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  3. A estratégia da atual Den é a mesma de Joseph Goebbels: Uma Mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade.
    O grande problema é que o ministro de Hitler foi e é apontado como um dos melhores propagandistas políticos de sempre.
    Portanto: preparem-se...

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