Uma discussão que permeia qualquer disputa eleitoral é a que trata da Democracia. Democracia nos empolga, fascina. Falar que vivemos numa Democracia nos empolga porque justifica a veleidade de que NÓS é que mandamos. Fascina-nos pensar que, tendo eleito representantes para exercer o poder, quem manda somos nós, mesmo que indiretamente.
A Democracia representativa, esta que prevalece no ocidente com partidos políticos, parlamentos, eleições periódicas, justifica-se pela impossibilidade prática da democracia direta para o governar uma nação. Mas todos sabemos das imperfeições, corrupção, dubiedade, mora, ineficácia sistémica.
Para a condução de uma organização menor, um condomínio por exemplo, as vantagens da democracia direta aparecem óbvias, mesmo sabendo que na maioria das reuniões do meu condomínio, a maioria dos condôminos prefira não aparecer deixando um pequeno grupo decidir por ela. A não ser quando o assunto é divisão de vagas de garagem extras, ninguém comparece.
E em um Sindicato?
Bom dia, colegas/amigos!
ResponderExcluirCrê-se que a democracia se divide em dois grandes ramos: a representativa e a participativa.
A representativa resume-se a deixar, por conta dos eleitos, as decisões, as propostas, sem que haja cobranças dos filiados, priorizando-se atitude passiva.
Já a democracia participativa avança na participação com propostas, idéias e sugestões nas Assembleias, nas Comissões, com cobrança de ações e de resultados, enfim, priorizando-se atitude mais ativa.
Cremos que a participação é importante, pois apostarmos somente na representação deixa, a pouquíssimos, decisões muito importantes, o que resulta em acusações posteriores aos mesmos por prováveis falhas, numa atitude passiva.
Não raro, em nossa categoria, a atitude ativa (participativa) é considerada provocação, tumulto e revolta, numa visão distorcida da realidade.
Abraços e saudações sindicais,
Cynthia P. Prada
Cynthia,
ResponderExcluirrealmente estão tentando desmoralizar todas as instâncias sindicais participativas, principalmente o Conaf e as Plenárias. Mas não acredito que seja uma visão distorcida da realidade, mas sim uma ação deliberada.
Para quem teme a democracia e para quem quer administrar sem o contraditório tais instâncias são ameaças constantes. Esvaziar a importância e/ou poder das instâncias sindicais é portanto, ao meu ver, uma política.
Caso tudo estivesse correndo a mil maravilhas, esta política do "deixa que eu chuto" seria imbatível. A categoria teria quem trabalhasse na defesa de seus direitos e na conquista de melhores condições, enquanto os colegas se preocupariam tão-somente em trabalhar. Perfeito.
O problema é que, apesar de todas decantadas pseudo-vitórias, nossa atuação sindical tem sido pífia e se nada mudar, a tendência é a total decadência do nosso cargo.
um abraço,
A estratégia da atual Den é a mesma de Joseph Goebbels: Uma Mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade.
ResponderExcluirO grande problema é que o ministro de Hitler foi e é apontado como um dos melhores propagandistas políticos de sempre.
Portanto: preparem-se...